Após oito anos sem registros, Pernambuco confirmou um caso de raiva humana. A paciente, uma mulher de 56 anos de Santa Maria do Cambucá, no Agreste, foi mordida por um sagui em novembro e, semanas depois, apresentou os primeiros sintomas. O diagnóstico foi confirmado no dia 8 de janeiro de 2025 pelo Instituto Pasteur.
A mulher, internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, enfrenta um quadro grave, com insuficiência respiratória e sedação profunda. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ela não completou o esquema de profilaxia indicado após o ataque, que inclui a aplicação de soro e quatro doses de vacina.
O que aconteceu?
- A paciente foi mordida na mão esquerda pelo sagui, possivelmente desalojado por queimadas na região.
- Inicialmente, apresentou dormência e fraqueza, que evoluíram para um quadro neurológico grave.
- Foi internada no dia 31 de dezembro e intubada após piora significativa.
Perigo de Animais Silvestres
Autoridades alertam para o cuidado com animais silvestres, especialmente saguis, que, apesar de parecerem inofensivos, podem transmitir doenças graves como a raiva. “A paciente foi orientada a seguir o tratamento profilático, mas não completou as doses, o que agravou a situação”, afirmou Eduardo Bezerra, diretor de Vigilância Ambiental.
A doença, que atinge o sistema nervoso central, tem sintomas iniciais que podem ser confundidos com arboviroses, atrasando o diagnóstico e dificultando o tratamento.
Prevenção é Fundamental
Especialistas reforçam que, ao ser atacado por animais silvestres, é essencial buscar atendimento médico imediato e seguir rigorosamente o esquema de profilaxia. A raiva, embora rara, é letal se não tratada a tempo.
Esse caso alerta para a importância de manter distância de animais silvestres e de agir rapidamente diante de qualquer incidente. 🌳🐒
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